quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

 
sensações

o roçar dos nossos corpos , vício de veludo;
nossos cheiros farejados,
bocas e sexos degustados,
nossos sons em delírio  dissonante,
olhar no olhar , vertigem dos abismos.

Tudo em nós  se exalta,
Os corpos ardem
Se confundem
Se fundem
Se perdem
Se acham.


Em  solidão, vicio dos vícios,
toque, cheiro, gosto, gemidos, tudo desperdiçado.
Em mim o anseio por sua volta.
De novo você em mim,
Por um segundo,
Um lapso.

E a derradeira sensação, a que  me resta:
Anestesia sem a nossa festa.
                              
(aurea)
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